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Comissão da Anvisa diz que ameaças são desapreço pela vida 

Ameaças foram feitas por e-mail

Ameaças foram feitas por e-mail Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Comissão de Ética da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota de repúdio às ameaças sofridas pelos diretores. Em e-mail enviado aos representantes da diretoria colegiada, os cinco diretores da agência foram ameaçados de morte na hipótese de aprovarem a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

Segundo o texto publicado pela comissão, “pôr em risco a vida dos diretores significa ter desapreço pela saúde e pela vida de todos os brasileiros, e esse fato não pode ser admitido”. O pai de uma criança do Paraná foi o responsável pelas ameaças. No email, também enviado a instituições de educação do estado, o homem afirma: “Quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho será morto”.

“Dirigentes atuam pautados nos princípios éticos que baseiam suas atribuições, de acordo com a independência funcional da Agência, respeitando a autonomia técnica de seus servidores, que têm como base o rigor científico, cumprindo seu compromisso com a saúde pública, visando à segurança da população brasileira”, afirma a nota do conselho.

A Anvisa “oficiou imediatamente às autoridades policiais e ao Ministério Público, nos âmbitos Federal, Estadual e Distrital, para adoção das medidas cabíveis”, informou a entidade. A Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) repudiou as declarações do homem.

“É com repulsa e indignação que a Univisa conhece a ameaça sofrida pelos diretores da Anvisa. Tal fato preocupa por não poder ser tomado isoladamente. Trata-se de exemplo que demonstra o que ocorre quando a circulação de notícias falsas, o negacionismo científico e o discurso de ódio são levados às últimas consequências.”

A Anvisa ainda não recebeu novos pedidos para autorizar a vacinação contra a Covid-19 em crianças, mas a farmacêutica Pfizer anunciou que, em novembro, entrará com o pedido para vacinar o público de 5 a 11 anos. A nova demanda tem como base o ensaio, realizado com aproximadamente 2.000 crianças, que revelou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus na faixa etária em questão.

Fonte: R7 – Brasília

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