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Brasil registra números elevados de casos de SRAG entre crianças

Maioria dos casos tem como diagnóstico o VSR (vírus sincicial respiratório)

Maioria dos casos tem como diagnóstico o VSR (vírus sincicial respiratório) Reprodução/Freepik

O Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), publicado nesta quinta-feira (14), indica que os casos semanais de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) estão em um número elevado entre crianças de 0 a 9 anos em todas as regiões do país, exceto o Norte.

De acordo com a publicação, o cenário em alguns lugares supera os picos registrados em 2020 e tem o VSR (vírus sincicial respiratório) em presença considerável dentre os diagnósticos. Na faixa etária entre 10 e 19 anos, assim como para as crianças, foi observada diminuição da positividade para o Sars-CoV-2, mesmo que ainda com predomínio marcante entre os infectados, com presença relativamente pequena de casos positivos para rinovírus.

Por outro lado, na população adulta com mais de 20 anos, a Covid-19 ainda é a causa principal de SRAG. Segundo o boletim, o cenário brasileiro é considerado estável, mesmo com sinal de crescimento leve nas tendências de longo prazo, nas últimas seis semanas, e de curto prazo, nas últimas três semanas; crianças são o único grupo a apresentar patamar elevado.

O InfoGripe indica que aumentou o número de estados com sinal de crescimento dos casos de SRAG na tendência de longo prazo. “Embora na maioria deles o cenário seja de crescimento lento e ainda compatível com oscilação em torno de patamar estável”, diz a publicação.

O Espírito Santo é o único Estado a manter o crescimento dos casos de síndrome respiratória aguda grave em idosos com mais de 70 anos.

“Com o lento avanço da dose de reforço em idosos nos estados, o cenário de crescimento de casos graves na população em geral relatado, embora ainda seja lento, pode desencadear o mesmo efeito. Em função disso, é importante reforçar a necessidade de cuidado especial junto à população idosa frente ao avanço nas flexibilizações das medidas de proteção coletiva”, diz o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Fonte: R7 – Saúde

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